quinta-feira, 12 de março de 2015

A MINHA DIETA

AUTITV
DISCIPLINA DE GASTRONOMIA
15ª AULA , 02 de Março de 2015
A MINHA DIETA




O acto de comer sempre teve tendência para os excessos, podendo mesmo  dizer-se  que gula e dieta são duas  inimigas inseparáveis.







  Brillat-Savarim[1], seguidor da filosofia epicurista[2], autor da famosa   obra , A Filosofia do Gosto, à qual já foi atribuído o epíteto de certidão de nascimento da gastronomia. Expressa  Savarim nessa - Diz-me o que comes e dir-te-ei quem ésexpressão que espelha  tanto  o lado do gourmet  bem afeiçoado pelos prazeres da mesa como do asceta abstinente que come o indispensável para viver. Expressão que, pelo seu grande alcance, se tornou um lugar comum  não se ficando  simplesmente pela mesa, ela eleva-se ao  mais complexo sentido dos valores humanos, onde os excessos de comida e bebida se encontram como inimigos.
 Sobre  esses  excessos, inimigos do corpo e da alma, se debruçaram  filósofos, religiosos e químicos. O que veio originar severas regras de continência. Algumas ordens religiosas, como por exemplo a dos  beneditinos, que comiam apenas o estritamente necessário para viver, fizeram do jejum a sua base de pureza e santidade.
Com o avanço da ciência, a medicina também começou a estabelecer regras e a orientar a alimentação em função da saúde e bem estar de cada individuo, mas também da sociedade em geral.
A educação alimentar faz hoje parte curricular do ensino oficial, onde se proclama a alimentação saudável. Definida a saúde como um bem estar físico, emocional e social.
Definição que  suporte a boa dieta, isto é, que junta à mesma mesa;  boa saúde, bom paladar e boa convivência.




Prosseguindo no que se acaba de expor sobre  alimentação dietética,  reunimos para um modelo de dieta equilibrada 122 receitas de culinária, onde  se  inclui salgados e doces.




Obs: Consultar pasta 1 de receitas  dietéticas e pasta 3 de plano de dieta.
Estas pastas  não podem ser publicadas em conversasdemesa. devido aos programas não se compatibilizarem com processamento no blogge, mas podem  ser facultadas em suporte  informático na secretaria  desta universidade  e pelo mesmo ( suporte  informático) ou em papel na aula de gastronomia.  
Para a aula de hoje escolhemos  uma das 28 ementas diárias que se encontram nas referidas pastas 1 e 3.
Na pasta 3 encontramos 5 ficheiros:
Ficheiro nº 1 Com o plano resumido para 4 semanas ;
Ficheiro nº 2 Com o plano de dieta para a primeira  semana;
Ficheiro nº 3 Com o plano de dieta para a segunda semana;
Ficheiro nº Com o plano de dieta para a terceira semana;
Ficheiro nº Com o plano de dieta para a quarta  semana;

Este plano  de  dieta foi elaborado para 1650 calorias, resultante da média de 1800 e 1500 calorias.

 Sempre  o que se pretenda  aumentar ou diminuir, as calorias, deverá equacionar-se as quantidades de alimentos equilibradamente conforme são representados na roda dos alimentos.




 Se, por exemplo,  quisermos uma dieta de 2000 calorias deveremos acrescentar mais 350 repartidas pelas refeições ao longo do dia.
Vamos analisar o exemplo de uma ementa  diária (encontra-se  na 1ª semana do plano de dieta)
 Repetimos o quadro da distribuição  dos alimentos ao longo do dia, dado na 10ª aula:

Pequeno Almoço …………………………15%
Lanche do meio da manhã………………....5%
Almoço…………………………………….35%
Merenda do meio da tarde…………………10%
Jantar………………………………………25%
Ceia ………………………………………..10%


 EXEMPLIFICAÇÂO DE UMA EMENTA DIÁRIA PARA 1650 CALORIAS

Pequeno almoço:
1 chávena de leite magro (2 dl),  68calorias;
1 fatia de pão (50g), 149 calorias;
 30g de compota para  barrar o pão 70 calorias (ver compotas,  ano 2013); ou 8 g de manteiga 59 calorias (média 70+59/2=65).
  Soma   68+ 149+65 = 282 calorias, correspondente  a 17,091%.

Lanche do meio da manhã:
1 peça de fruta de baixas calorias (100g), 40 calorias;
 1 bolacha cracker (10g), 45 calorias.
Soma:  40+ 45 = 85 calorias, correspondente  a 5, 125%.

Almoço:
1 bife de 150g  de peru grelhado, 203 calorias;
350g de legumes salteados, 110 calorias;
 1 colher de sopa de azeite (8g) misturado com ervas aromáticas, 72 calorias;
 1 fatia de pudim flâ caseiro 100g, 211 calorias.
Soma:  203+110+72+211= 596 calorias,  correspondente  a 36,122%.

Merenda da tarde:
1 peça de 100g de qualquer fruta, excepto banana porque sai do parâmetro médio, 40calorias ou 1 iogurte de 100g magro 42 ( média 41 calorias),1 bolacha de aveia (20g), 66 calorias.
  Soma: 41+ 66 = 107 calorias, correspondente  a 6,485%.

Jantar:
Sopa de feijão branco com abóbora e hortaliça verde, 4dl (um prato), 165 calorias (receita  na  14ª aula);
100g de peixe de cebolada, 128 calorias;
100g de batatas cozidas com casca, 89 calorias;
1 taça de 100g de gelatina de sintética com tangerina, 47 calorias.
 Soma 429 calorias, correspondente a 26%.
Ceia:
1 chávena de chá tranquilizante com uma fatia de 50g de  bolo prata, 146calorias, correspondente a 9%.
   COMO É QUE DISTRIBUÍMOS AS REFEIÇÕES




 

  
Pequeno Almoço……………… 282calorias …….17,143%
Lanche do meio da manhã……. 85 calorias ……… 5,168%
Almoço……………………….. 596 calorias……..36,232%
Merenda do meio da tarde……. 107calorias …........ 6,505%
Jantar…………………………..429  calorias ….......26,080%
Ceia…………………………… 146 calorias ……… 8,876%
           Total……...……………………1645  calorias……...100%

Agora vamos  procurar as  receitas componentes  da ementa.
Todas as receitas se encontram na sub pasta 1, Receitas de Dieta de  A Minha Dieta, arrumadas em ficheiros conforme se indica a seguir:




 SOPA DE FEIJÃO BRANCO COM HORTALIÇA VERDE
Ficheiro 2 (sopas), ficha nº1 , também se  encontra na 10ª aula deste ano.
 
Ingredientes:  (Para 4 litros de sopa, 10 doses)
400g de feijão branco seco,    600g de           abóbora, 400g de couve verde ( portuguesa ou outra), 200g de cebola,½ dl de azeite, 1 raminho de salsa, 1 colher de café de cominhos, água e sal que baste.
                     
Nutrientes
por dose ≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
166
10
5
20
11



Confecção:
Põe-se o feijão de molho em água durante algumas horas, quando ele estiver completamente hidratado põe-se  a cozer na panela da sopa, juntamente com a cebola, a abóbora  e o ramo de salsa. Estando o feijão cozido, junta-se  o azeite, acrescenta-se a  água se for necessário e tritura-se com a varinha trituradora, ou com o passe vitte.
Coze-se  a couve à parte e junta-se  à sopa, nessa  altura juntam-se os cominhos, acrescenta-se  mais água, se necessário, até à medida da sopa, tempera-se de sal, deixa-se levantar fervura, mexe-se  e retira-se  do lume.

Obs:
Esta sopa liga muito bem com pedacinhos de pão frito, mas se optar-mos  por ele, não nos podemos esquecer de que às calorias do pão, devemos somar mais 9 kcal  por cada grama de óleo consumido na fritura.

Para sabermos  o consumo do óleo, pesa-se este  antes e depois  da fritura do pão, mas  quisermos  evitar esse trabalho podemos partir dos resultados já apurados, em que a fritura do pão consome medianamente ½ dl de óleo (40g = 360 calorias) por cada 100g de pão (consultar, registos de absorção de gorduras pelas frituras).

O sabor dos cominhos liga muito bem com o feijão e neutraliza o sabor acentuado da abóbora menina, a mais usada nesta região.  Pode, no entanto, substituir-se este  por outro sabor a  gosto e que também ligue bem com os restantes ingredientes da sopa.



    
 A SOPA É UM BOM ALIMENTO!




PEIXE DE CEBOLADA
Ficheiro 3 (pratos de peixe), ficha nº17.1;
           
Ingredientes:  (para 4 doses)

400g de peixe, 100g de cebola,1 ou 2 dentes de alho,
 100g de tomate,
¼  dl de azeite, 1 raminho de salsa, agua, sal e malagueta  que baste.
             

Nutrientes por dose ≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
159
20
8
2
1




                                              



Confecção:
Prepara-se  o peixe, escama-se, retira-se-lhe as  barbatanas, a serrilha e as vísceras.
Descasca-se  a cebola e o dente de alho e cortam-se às rodelas para dentro de um tacho. Junta-se-lhe o tomate limpo de pele e sementes e um bocadinho da vagem de malagueta picada. Rega-se com o azeite e  leva-se ao lume para  ferver um pouco até murchar  a cebola.
Seguidamente  junta-se um pouco de água, o sal, o raminho de salsa, deixa-se levantar fervura e junta-se o peixe.
Tapa-se o tacho e deixa-se estufar em lume moderado, juntamente com os restantes ingredientes. Se for necessário  deitam-se algumas  gotas de água e abana-se o tacho para que o molho se envolva com o peixe e não se queime.
Rectificam-se  os  temperos de sal e picante e  acompanha-se com  batatas cozidas com casca.

*O peixe de referência é o chicharro, mas pode ser qualquer outro. O valor energético médio dos  peixes  constantes da Tabela da Composição de Alimentos, é de 80 kcalorias.


                BATATAS COZIDAS  COM  CASCA


Ingredientes: (para 4 doses)  400g de batatas 
           

 Nutrientes / dose ≈ Cal. 356,  Prot. 10g ,  Gord. 0,  H.C. 76 g, F.A. 6 g      

Confecção:
Lavam-se muito bem as batatas e retiram-se-lhe os grelos e alguns defeitos de pele.
Abrem-se ao meio e põem-se a cozer numa panela com água e sal.
Depois de cozidas escorre-se-lhe bem a água da cozedura e tapa-se a panela, deixando as batatas mais uns momentos no vapor.
Seguidamente descascam-se, colocam-se numa travessa e servem-se imediatamente para não arrefecerem.
Temperam-se no prato com o próprio molho da cebolada.



BIFE DE PERU GRELHADO
ficheiro 6 (pratos de carne), ficha nº 43;
 
Ingredientes: (para 4 doses) 


600g  de bife de peru, ¼ dl de molho de azeite, 1 dente de alho, sumo de 1 limão, sal e ervas aromáticas que baste. 



  
Nutrientes por dose ≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
203
35
7
0
0
                                                                                      
Confecção:                                       
Passam-se os bifes ligeiramente por azeite ou óleo alimentar e temperam com sal  na ocasião de pôr a grelhar.
Grelham-se em chapa  previamente  aquecida  a temperatura alta, depois de grelhados de um lado viram-se para o outro e logo que estejam passados retiram-se da chapa e temperam-se de seguida.
Para o tempero prepara-se um molho de azeite com alho picado que vai ao lume  para ferver rapidamente, sem que o alho  chegue a alourar. Junta-se sumo de limão e ervas aromáticas a gosto ( ver ervas aromáticas).

LEGUMES  SALTEADOS
                    Ficheiro 11 (acompanhamentos), ficha nº 81


Ingredientes:                                    
Courgette, pepino, cebola, alho francês, tomate e  beringela 200g de cada, pimento verde e pimento vermelho 100g de cada, azeite ¼  dl, sal e malagueta que baste.


           
Nutrientes por 100g ≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
31
1
2
3
2
                       




Confecção:
Preparam-se todos os ingredientes, a courgette que deve ser tenra retira-se apenas o pé, abre-se a meio e corta-se às rodelas, o pepino, também tenro descasca-se todo ou em parte, abre-se a meio e corta-se às rodelas, tal como a courgette, a cebola é descascada, também  traçada ao meio e cortada em rodelas, o alho limpo das folhas duras e muito bem lavado, para lhe retirar a terra, e cortado às rodelas finas,  os pimentos limpos de sementes e cortados às tiras relativamente largas, o tomate  cortado em gomos também largos, as beringelas abertas, retirado o pé  e  as sementes, se o fruto já estiver em estado de maturação mais adiantado, o que é de evitar, pois que a beringela deve ser tenra e fresca e aproveitar-se toda  inclusivamente a casca.
Deitam-se todos os ingredientes numa caçarola, com o azeite (20g chegam) tempera-se com o sal e um pouquinho de malagueta e opcionalmente, ervas aromáticas.
Leva-se a lume forte e vai-se sacudindo a caçarola, a operação dura cerca de 8 a 10 minutos. Os legumes devem ficar vidrados, mas ligeiramente duros.


PUDIM  FLÃ 1
(Ficheiro 12, ficha nº 84.1)
Ingredientes:

 400g de açúcar, 1 litro de leite meio gordo,
 12 gemas, 4 claras, 20g de farinha maisena, raspa de meio  limão                       

Nutrientes por 100g≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
213
6
3
33









Confecção:
Faz-se um caramelo com160g de açúcar e forra-se uma forma de chaminé com ele.
Desfaz-se a maisena com um bocadinho de leite frio e leva-se o restante ao lume a ferver com a casca de limão, deixa-se arrefecer e junta-se-lhe a maisena desfeita.
Misturam-se as gemas com as claras e o restante açúcar e  junta-se-lhes  o leite já arrefecido, deixando-o correr em fio  e mexendo  com a vara de arames.
Deita-se  na forma  e leva-se ao forno, previamente aquecido, a cozer em banho-maria durante 45 a 60 minutos. Depois de cozido retira-se do forno e desenforma-se quando estiver completamente frio.



   PUDIM  FLÃ 2
Ficheiro 12, ficha nº 84.2;

 Ingredientes: 250g de açúcar, 2,5 dl de leite meio
gordo, 6 ovos inteiros, raspa de ½ limão, 1   vagem de  baunilha.
Nutrientes por 100g≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
237
8
6
38
0




Confecção: igual à receita 1.




Obs:
O pudim flã é um clássico da cozinha francesa que se começou a vulgarizar-se em Portugal a no século XIX. Existem muitas versões do mesmo; com aromas diferentes, com mais ou menos ovos, mais ou menos leite, com  farinha ou sem ela, em função da quantidade  dos ovos e do leite. Usa-se em todas as regiões do país, passando a partir do século XX,  a constituir uma sobremesa que veio roubar   direito de preferência ao arroz doce.
A receita 2 é a mais vulgar  do pudim  flã, conhecida também pelo pudim das três chávenas, porque são 3   medidas iguais de cada ingrediente ( açúcar, leite e ovos).

GELATINA  SINTÉTICA  COM  TANGERINA
(Ficheiro 12, ficha nº 86)
Ingredientes:
1 embalagem de gelatina sintética,85g,
 ½ litro de água,100g de tangerina.



Nutrientes por 100g≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
47
16
Vest.
3
0,3
           
                                                                             
Confecção:
Com uma embalagem de gelatina sintética de laranja, prepara-se uma saqueta conforme as instruções da embalagem.
Tem-se descascada a tangerina, separada em gomos ou cortada às rodelas, conforme a preferência.  Junta-se  ao segundo  passo  do preparado da gelatina (quando se junta a água fria). Decora-se a gosto e coloca-se no frigorífico, conforme as instruções seguidas na embalagem.






BOLO DE PRATA
(Ficheiro 13, ficha nº110)
 Ingredientes:
8 claras, 250g de açúcar, 250g de farinha,
2dl de leite,1 colher de chá de fermento, 
100g de margarina para a massa, 
 mais 25g para untar a forma, aromas a gosto. 

                 
           
Nutrientes por 100g≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
291
7
8
52
1
             
     
                 



Confecção:
Unta-se  com margarina e polvilha-se com farinha, uma forma de bolo com buraco ao meio e liga-se o forno a temperatura média.
Bate-se o açúcar com a margarina adicionando gradualmente gotas de leite que se tem aromatizado  com o aroma escolhido (ver obs. abaixo).
Junta-se a farinha peneirada com o fermento e alternada com o leite, batendo sempre até se obter um creme macio.
Batem-se  as claras em castelo e incorporam-se  bem na massa, mas com movimentos leves.
Deita-se o preparado  na forma e leva-se  ao forno, previamente aquecido, a cozer a temperatura moderada, durante cerca de 30 minutos.
Verifica-se  com um palito  se o bolo está cozido, se tiver, retira-se do forno e desenforma-se.

Obs:
Este bolo presta-se ao aproveitamento de claras e pode variar-se segundo os gostos e conveniências.
Fica muito valorizado se lhe adicionar-mos um aroma  dos mais variados que existem, a começar pela versátil raspa de limão até às especiarias, onde se encontra  o gengibre com o característico sabor cítrico/picante.
O  cacau, é também uma opção  sobre  a qual deixamos indicações específicas:   juntar  à farinha 200g de cacau e ao leite mais ½ dl. Neste caso os resultados nutricionais  vão ser diferentes, devendo os valores do leite e do cacau incluir-se no quadro dos  valores  nutritivos. Com o cacau pode fantasiar-se um bolo mármore.
Podemos ainda cobrir-se  o bolo com uma cobertura de chocolate ou outra ( ver coberturas para bolos).

BOLACHAS DE AVEIA
                           (Ficheiro 13, ficha nº112)



Ingredientes:
125g de flocos de aveia, 125g de farinha de trigo integral, 

85g de açúcar louro, 25g de mel, 100g de alperce seco, 
 raspa e sumo de 1 laranja, 1 colher de chá de fermento, 
100g de margarina magra para a massa, 
25g de margarina de culinária para untar o tabuleiro.


Nutrientes por 100g≈
V. E.
Prot.
Gord.
H.C.
F.A.
kcal
g
g
g
g
329
6
9
56
6





Confecção:
                       
Picam-se os damascos muito finamente e reservam-se.
Unta-se um tabuleiro com margarina e forra-se com um papel vegetal, também ligeiramente untado.
Numa tigela de amassar juntam-se  os flocos, a farinha misturada com o fermento, o açúcar, o mel e a margarina.
Começa a amassar-se até os ingredientes estarem ligados, se for necessário mais humidade na massa, passam-se as mãos por água, com muito cuidado para que não seja excessiva, e continua-se a amassar.
Quando a massa estiver ligada faz-se numa bola e espera cerca de meia hora.
Enfarinha-se uma superfície lisa, estende-se  a massa com o rolo, espalha-se o damasco picado, calca-se para se introduzir na massa e cortam-se rodelas com um corta massas ou um copo emborcado.
Retiram-se com a ajuda de uma espátula põem-se no tabuleiro e vão ao forno, previamente aquecido  à temperatura média, durante cerca de 15 a 20 minutos.
Depois de cozidas, deixam-se arrefecer um pouco no tabuleiro, seguidamente colocam-se sobre uma rede para arrefecerem completamente.
Quando estiverem frias guardam-se em recipiente fechado,  e arruma-se este em lugar fresco e seco.
 Assim acondicionadas podem conservar-se em bom estado por 3 a 4 semanas.


Nota  final:   Texto   feito exclusivamente   para apoio das aulas de gastronomia da Universidade  da Terceira Idade de Torres Vedras, pela professora da disciplina , Palmira Cipriano Lopes.







[1] Brillat –Savarim (1755-1826) de naturalidade francesa, considerado o maior gastrónomo francês de todos os tempos,  seguidor da  filosofia  epicurista. Homem  de cultura multifacetada, estudou direito, química e medicina; exerceu advocacia, foi juiz do supremo tribunal em França, deu aulas de música nos EUA, onde esteve exilado, mas o seu maior êxito ficou ligado à sua imortal obra, A Filosofia do Gosto.

[2]  Epicurus   filósofo grego qo séc IV a.C., a sua complexa filosofia assentava na teoria do conhecimento  e tinha por base a procura  de equilíbrio, a sobriedade  e a liberdade de pensamento. A cozinha epicurista pretende seguir estes princípios.

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