domingo, 10 de maio de 2015

VIAGEM DE ESTUDO A BELMONTE E OLEIROS

AUTITV



DISCIPLINE DE GASTRONOMIA
19ª  Aula, 20 de Abril de 2015

Continuação da aula anterior  e

PREPARATIVOS PARA A VIAGEM DE ESTUDO


A Beira Baixa é uma região  cheia de surpreendentes belezas  e de boa gastronomia .  Desde a   esmagadora  paisagem  criada pela natureza,   de onde  as comunidades locais  laboriosamente fizeram  sair  os apreciáveis  e únicos sabores gastronómicos. É  lá que vamos  encontrar o queijo mais famoso do país, produzido  dos bucólicos rebanhos serranos, os enchidos, o  mais afamado cabrito assado  e as mais variadas iguarias  de azeite.
Em tão singular região, não  podia  o homem deixar de assinalar importantes marcos da história de Portugal.
É tudo isto , a que podemos chamar  «três em um», que compõe o programa da nossa viagem , cujo objectivo principal, como vem referido no programa , é: Vivenciar dois dias no coração da Beira Baixa , visitando lugares significativos da História  e Etnografia de Portugal.
- Ver programa e folheto informativo da viagem;
- Recomendações:
                               - Roupas e calçado adequados;
                               -Cumprimento de horários;
                               - Material de reportagem (maquina  fotográfica, bloco de notas)
                               - Objectos de uso pessoal  (higiene , medicamentos, etc.).

OLEIROS




REFERÊNCIAS  COLIGIDAS  DA INTERNETE, NA PÁGINA DO MUNICÍPIO
« A vila de Oleiros  sobrevive desde tempos medievos, sendo  testemunho de um passado que importa ainda reconstituir, documentar e  delimitar a sua exacta extensão.

A vila é  sede de concelho, composto por doze freguesias, maioritariamente rurais,  integra-se na região Centro e na sub-região do Pinhal Interior Sul, ocupando aproximadamente uma área de 471 km2, com 6677 habitantes, de acordo com os censos de 2001, tendo como capital de distrito a cidade albicastrense.








Atravessa o seu território no limite norte, grosso modo, uma das grandes vias fluviais lusitanas o rio Zêzere.





Etimologicamente, o termo Oleiros parece derivar da palavra latina ollarium ‘o fabricante ou negociante de panelas de barro’, apesar de não haver resquícios na existência de oficinas artesanais, existindo, contudo, em abundância, espécies de barro “greda argila…”, matéria prima indispensável para o efeito. Também há quem advogue que a palavra derivará de  olheiros  ou olhos de água, vulgarmente  chamados,  nascentes, reforça esta ideia o facto de na  vila se acharem algumas fontes.
Também esta  vila não escapou  à nefasta passagem  das  tropas  francesas , aquando das invasões . Um dos grupos de reforços que  seguia pela estrada  aberta pelo cume das serras, entre as vilas do Fundão e Abrantes, para se reunir ao exército nas linhas de Torres Vedras.


Imagem de Santa Margarida
Oleiros tem como padroeira santa Margarida,  que consideram  ter obtido dela graças de dois grandes milagres. O primeiro  contra uma  praga de gafanhotos, notícia que tem sido  transmitida oralmente  de geração em geração e o segundo, mais recente,  tem a  ver com a passagem dos soldados franceses que  profanaram a capela de santa Margarida, fazendo  dela  um paiol de pólvora que acabaram por incendiar antes da partida. 


Capela de Santa Margarida




 Aconteceu que nessa explosão a imagem desapareceu  e esteve  muito tempo perdida, vindo a ser encontrada  intacta num sítio   que ainda hoje se denomina “horta da Santa”. Razão acrescida  para  aumento de devoção  à santa, pois que  este fenómeno foi considerado como um  novo milagre.
  Em agradecimento, os habitantes  de Oleiros passaram a  celebrar todos os anos uma  festa em honra de Santa Margarida.



GASTRONOMIA
(Transcrição da página do município)


A gastronomia de Oleiros sempre foi muito rica e afamada, pelo que muitos gastrónomos são atraídos a esta região.
Estes sabores do pinhal incluem variados pratos típicos, como o famoso cabrito estonado, os maranhos, as trutas grelhadas (da ribeira), o coelho panado e a sopa de castanha.
Quanto às sobremesas, pode deliciar-se com o bolo de água mel, as papas de milho, as filhós e a tigelada, elaboradas segundo receitas ancestrais. Em algumas freguesias é possível provar as tradicionais cavacas, como é o caso do Estreito e da Madeirã.




No campo enófilo, existe na região uma casta única, que se estabelece ao longo das margens da ribeira e que dá origem ao vinho callum, um vinho exclusivo de Oleiros. Trata-se de um vinho branco, muito ligeiro, com baixo teor alcoólico, e que é frequentemente comparado ao vinho verde. 



Famosa é também a  aguardente de medronho devido à grande abundância desta planta na região.   







Nota  final:   Texto   exclusivamente   para apoio das aulas de gastronomia da Universidade  da Terceira Idade de Torres Vedras, pela professora da disciplina , Palmira Cipriano Lopes. 



























1 comentário:

  1. Pois...........eu pecador me confesso...Tenho de passar
    mais vezes por aqui.....e aprender a organizar-me........

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