AUTITV
19ª Aula, 20 de Abril de 2015
Continuação
da aula anterior e
PREPARATIVOS
PARA A VIAGEM DE ESTUDO
A Beira Baixa é uma região cheia de surpreendentes belezas e de boa gastronomia . Desde a
esmagadora paisagem criada pela natureza, de onde
as comunidades locais
laboriosamente fizeram sair os apreciáveis e únicos sabores gastronómicos. É lá que vamos
encontrar o queijo mais famoso do país, produzido dos bucólicos rebanhos serranos, os enchidos,
o mais afamado cabrito assado e as mais variadas iguarias de azeite.
Em tão singular região, não podia
o homem deixar de assinalar importantes marcos da história de Portugal.
É tudo isto , a que podemos
chamar «três em um», que compõe o
programa da nossa viagem , cujo objectivo principal, como vem referido no
programa , é: Vivenciar dois dias no coração da Beira Baixa , visitando lugares
significativos da História e Etnografia
de Portugal.
- Ver programa e folheto
informativo da viagem;
- Recomendações:
-
Roupas e calçado adequados;
-Cumprimento
de horários;
-
Material de reportagem (maquina
fotográfica, bloco de notas)
-
Objectos de uso pessoal (higiene ,
medicamentos, etc.).
OLEIROS
REFERÊNCIAS COLIGIDAS DA INTERNETE, NA PÁGINA DO MUNICÍPIO
« A vila
de Oleiros sobrevive desde tempos
medievos, sendo testemunho de um passado
que importa ainda reconstituir, documentar e
delimitar a sua exacta extensão.
A vila
é sede de concelho, composto por doze freguesias,
maioritariamente rurais, integra-se na
região Centro e na sub-região do Pinhal Interior Sul, ocupando aproximadamente
uma área de 471 km2, com 6677 habitantes, de acordo com os censos de 2001,
tendo como capital de distrito a cidade albicastrense.
Atravessa o seu território no limite norte, grosso modo, uma das grandes vias fluviais lusitanas o rio Zêzere.
Etimologicamente, o termo Oleiros parece derivar da palavra latina ollarium ‘o fabricante ou negociante de panelas de barro’, apesar de não haver resquícios na existência de oficinas artesanais, existindo, contudo, em abundância, espécies de barro “greda argila…”, matéria prima indispensável para o efeito. Também há quem advogue que a palavra derivará de olheiros ou olhos de água, vulgarmente chamados, nascentes, reforça esta ideia o facto de na vila se acharem algumas fontes.
Também
esta vila não escapou à nefasta passagem das
tropas francesas , aquando das
invasões . Um dos grupos de reforços que
seguia pela estrada aberta pelo
cume das serras, entre as vilas do Fundão e Abrantes, para se reunir ao
exército nas linhas de Torres Vedras.
Imagem de Santa Margarida |
Oleiros
tem como padroeira santa Margarida, que
consideram ter obtido dela graças de
dois grandes milagres. O primeiro contra
uma praga de gafanhotos, notícia que tem
sido transmitida oralmente de geração em geração e o segundo, mais
recente, tem a ver com a passagem dos soldados franceses
que profanaram a capela de santa
Margarida, fazendo dela um paiol de pólvora que acabaram por incendiar
antes da partida.
Aconteceu
que nessa explosão a imagem desapareceu
e esteve muito tempo perdida,
vindo a ser encontrada intacta num
sítio que ainda hoje se denomina “horta
da Santa”. Razão acrescida para aumento de devoção à santa, pois que este fenómeno foi considerado como um novo milagre.
Em agradecimento, os habitantes de Oleiros passaram a celebrar todos os anos uma festa em honra de Santa Margarida.
Em agradecimento, os habitantes de Oleiros passaram a celebrar todos os anos uma festa em honra de Santa Margarida.
GASTRONOMIA
(Transcrição
da página do município)
A
gastronomia de Oleiros sempre foi muito rica e afamada, pelo que muitos
gastrónomos são atraídos a esta região.
Estes sabores do pinhal incluem variados pratos típicos, como o famoso cabrito
estonado, os maranhos, as trutas grelhadas (da ribeira), o
coelho panado e a sopa de castanha.
Quanto às sobremesas, pode deliciar-se com o bolo de água mel, as
papas de milho, as filhós e a tigelada, elaboradas segundo receitas
ancestrais. Em algumas freguesias é possível provar as tradicionais cavacas,
como é o caso do Estreito e da Madeirã.
No campo enófilo, existe na região uma casta única, que se estabelece ao longo das margens da ribeira e que dá origem ao vinho callum, um vinho exclusivo de Oleiros. Trata-se de um vinho branco, muito ligeiro, com baixo teor alcoólico, e que é frequentemente comparado ao vinho verde.
Famosa é também a aguardente de medronho devido à grande abundância desta planta na região.
Nota final:
Texto
exclusivamente para apoio das aulas de
gastronomia da Universidade da Terceira
Idade de Torres Vedras, pela professora da disciplina , Palmira Cipriano Lopes.
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Pois...........eu pecador me confesso...Tenho de passar
ResponderEliminarmais vezes por aqui.....e aprender a organizar-me........